quinta-feira, 1 de março de 2012

Nossa Senhora



Descrição de N. Senhora Descrição de N. Senhora

DESCRIÇÃO DETALHADA DE NOSSA SENHORA, RAINHA DA PAZ, COMO APARECE EM MEDJUGORJE Muitas pessoas e de diversos modos têm perguntado aos videntes sobre a aparência de Nossa Senhora e também de uma forma geral sobre os acontecimentos em Medjugorje, mas o questionador mais bem sucedido foi frei Janko Bubalo, escritor e membro da Província Franciscana da Herzegovina. Ele pode acompanhar os eventos associados às aparições desde o início. Durante muitos anos ele atendeu confissões em Medjugorje, e adquiriu um conhecimento íntimo da espiritualidade de Medjugorje. Um dos resultados deste interesse é seu livro “Mil Encontros com Nossa Senhora em Medjugorje” publicado em 1985. Este livro foi premiado e foi um sucesso mundial. Neste livro, Vicka, a vidente, ao responder às perguntas de Frei Bubalo, oferece informações detalhadas de seus encontros com Nossa Senhora. Na verdade, Frei Bubalo entrevistou da mesma forma os outros videntes, mas decidiu publicar somente a entrevista com Vicka, pois esta lhe respondeu da maneira mais abrangente. Além disto, o que os outros videntes disseram não diferiu, de modo essencial, do que Vicka relatou. O Frei Janko falou varias vezes sobre a descrição de Nossa Senhora com os videntes e não divulgou nada diferente daquilo que eles aprovaram. O tempo passou e as tentativas de retratar Nossa Senhora, como ela aparece em Medjugorje, multiplicaram-se. Muitas destas tentativas divergem da descrição que os videntes fazem, portanto, visando evitar mais confusão, Frei Bubalo, embora agora já idoso, (nasceu em 1913), enviou um questionário a todos os videntes ao qual ele pediu que os videntes dessem respostas à questões relacionadas com a aparência de Nossa Senhora. Cinco dos seis videntes responderam ao pedido de Frei Bubalo e assinaram seus questionários, preenchidos em Humac, em 1992. Estes cinco foram Ivan Dragicevic, Vicka Ivankovic, Marija Pavlovic, Ivanka Ivankovic e Mirjana Dragicevic. Devido às circunstâncias, o sexto vidente, Jakov Colo, não conseguiu devolver sua folha de questionário, mas ele concordou com o que os outros videntes disseram e nada teve a acrescentar a seus relatos. VAMOS AGORA APRESENTAR AS PERGUNTAS INTEGRALMENTE E OS RESULTADOS DAS BREVES RESPOSTAS DOS VIDENTES 1. Para começar, diga-me: qual é a altura da Nossa Senhora que você vê regularmente? Cerca de 1.65 m – Da minha altura. (Vicka) 2. Ela tem aparência esbelta, magra ou ...? Ela parece esbelta. 3. Quantos quilos ela parece pesar? Cerca de 60 quilos. 4. Que idade ela parece ter? De 18 a 20 anos de idade. 5. Quando ela está com o Menino Jesus, ela parece mais velha? Ela aparece normal, sempre igual. 6. Quando Nossa Senhora está com você, ela sempre aparece de pé ou ... Sempre de pé. 7. Sobre o quê ela fica de pé? Sobre uma pequena nuvem. 8. De que cor é a nuvem? A nuvem tem uma cor esbranquiçada. 9. Você já a viu ajoelhada? Nunca! (Vicka, Iva, Ivanka ...) 10. Naturalmente sua Nossa Senhora também tem sua própria face. Como é o rosto dela, arredondado, longo, oval? É longo, ovalado – normal. 11. De que cor é o rosto dela? Normal – bem claro – tem as maças do rosto rosadas. 12. De que cor é a sua têmpora? Normal – principalmente clara como seu rosto. 13. Que tipo de lábios Nossa Senhora tem – carnudos ou finos? Normais – lindos – mais finos. 14. De que cor são seus lábios? Avermelhados – cor natural. 15. Nossa Senhora tem alguma covinha, como nós normalmente temos? Normalmente não – talvez um pouco, se ela sorri. (Mirjana). 16. Existe algum sorriso normalmente em seu semblante? Talvez - talvez uma ternura impossível de descrever – existe um sorriso visível como se fosse sob sua pele (Vicka). 17. Qual a cor dos olhos de Nossa Senhora? Os olhos são maravilhosos, claramente azuis (todos). 18. São olhos grandes ou ...? Normais – talvez um pouquinho grandes. (Marija) 19. Como são os cílios dela? Delicados – normais. 20. De que cor são os cílios dela? Normais – sem cor especial. 21. São finos ou ...? Comuns – normais. 22. Claro que Nossa Senhora tem um nariz. Como é: fino ou...? Um nariz bonito e pequeno (Mirjana) – normal, em harmonia com o rosto dela. (Marija). 23. E as sobrancelhas de Nossa Senhora? As sobrancelhas dela são finas, normais, de uma cor negra. 24. Como está sua Nossa Senhora vestida? Vestida em uma roupa simples de mulher. 25. De que cor é o vestido dela? O vestido dela é cinza – assim um cinza azulado (Mirjana). 26. O vestido é justo ou tem caimento solto? Tem caimento solto. 27. Qual o comprimento do vestido dela? Chega até a nuvenzinha onde ela fica, mescla-se com a nuvem. 28. E até que altura do pescoço? Normal, até o início do pescoço. 29. Há alguma parte do pescoço de Nossa Senhora que esteja visível? O pescoço dela é visível, mas nada do colo fica à vista. 30. Até onde vão as mangas dela? Até os punhos. 31. O vestido de Nossa Senhora tem algum tipo de bainha? Não, não tem. 32. Existe alguma coisa na cintura de Nossa Senhora? Não, nada. 33. No corpo da Nossa Senhora que você vê, sua feminilidade é óbvia? Claro que é! Mas nada de modo especial (Vicka). 34. Há alguma outra coisa em Nossa Senhora, além do vestido que você descreveu? Ela tem um véu sobre a cabeça. 35. De que cor é o véu? O véu é de cor branca. 36. Completamente branco ou ...? Completamente branco. 37. O que o véu cobre? Cobre a cabeça dela, cobre os ombros e todo o corpo das costas até os lados. 38. Até onde vai o véu? Vai até à nuvenzinha, como o vestido. 39. Até onde cobre a frente? Cobre pelas costas e pelos lados. 40. O véu é de material mais espesso do que o vestido de Nossa Senhora? Não – parece com o vestido. 41. Há algum tipo de ornamento sobre ela? Nenhum tipo de ornamento. 42. O véu tem algum tipo de acabamento? Não. Nenhum 43. Nossa Senhora um algum tipo de ornamento? Nenhum. 44. Por exemplo, na cabeça, ou em volta da cabeça? Sim – ela tem uma coroa de estrelas sobre sua cabeça. 45. Há sempre estrelas em volta da cabeça dela? Normalmente sim – sempre estão lá. (Vicka) 46. Por exemplo, quando ela aparece com Jesus? Ela aparece do mesmo modo. 47. Quantas estrelas são? Há doze estrelas. 48. De que cores são? Douradas, de cor dourada. 49. Elas estão ligadas entre si por algo ? Estão ligadas por algo - para ficar lá. (Vicka) 50. Vê se os cabelos de Nossa Senhora? Vê se um pouco o seu cabelo. 51. Onde você pode ver? Um pouco acima da testa dela - debaixo do véu - do lado esquerdo. 52. De que cor é? Preto. 53. Alguma das orelhas de Nossa Senhora fica visível? Não nunca. 54. Como? Bem, o véu cobre as orelhas. 55. Para onde Nossa Senhora fica olhando na hora das aparições? Normalmente ela fica olhando para nós, algumas vezes para outra coisa, quando nos esta mostrando. 56. Então, como ficam as mãos de Nossa Senhora? Suas mãos ficam livres, relaxadas, estendidas. 57. Quando ela junta as mãos? Quase nunca – talvez às vezes no “Glória ao Pai”. 58. Ela se move, faz gestos com suas mãos durante as aparições? Ela não faz gestos, exceto quando nos mostra algo. 59. Para que lado viram as palmas da mão quando estão estendidas? As palmas ficam geralmente relaxadas para cima – os dedos também. 60. As unhas dela ficam visíveis? Ficam parcialmente visíveis. 61. Como são – de que cor? Cor natural – unhas cortadas rente. 62. Você já viu as pernas de Nossa Senhora? Não – nunca – o vestido dela sempre as cobre. 64. E para terminar, Nossa Senhora é realmente linda como você diz? Bem, na verdade não falamos sobre isto quase nada – a beleza dela não pode ser descrita – não é nosso tipo de beleza – há algo celestial – algo divino – algo que somente veremos no Paraíso – e mesmo assim ate certo ponto.

Orações Basicas

Pelo sinal da Santa Cruz, livrai-nos, Deus Nosso Senhor, dos nossos inimigos. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. Credo Creio em Deus-Pai, Todo Poderoso, Criador do céu e da terra e em Jesus Cristo Seu único Filho, Nosso Senhor que foi concebido pelo poder do Espírito Santo, nasceu da Virgem Maria. Padeceu sob Poncio Pílatos. Foi crucificado, morto e sepultado, desceu a mansão dos mortos, ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo poderoso, de onde há de vir a julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo, na Santa Igreja Católica, na comunhão dos Santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém Pai Nosso Pai Nosso, que estais no Céu, santificado seja o Vosso Nome. Venha a nós o Vosso Reino, seja feita a Vossa Vontade, assim na Terra como no Céu. O Pão-Nosso de cada dia nos dai hoje. Perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido. E não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Amém Ave Maria Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém. Glória ao Pai Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre, por todos os séculos dos séculos. Amém Ó meu Jesus Ó meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, levai as almas todas para o Céu, e socorrei, principalmente, aquelas que mais precisarem da Vossa Misericórdia Angelus O Anjo do Senhor anunciou a Maria Resposta: e Ela concebeu do Espírito Santo. Ave Maria... Eis aqui a serva do Senhor. Resposta: Faça-se em Mim segundo a Tua palavra. Ave Maria... E o Verbo se fez carne. Resposta: E habitou entre nós. Ave Maria... Rogai por nós, Santa Mãe de Deus, Resposta: para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Oremos Infundi, Senhor em nossas almas,a Vossa graça, a fim de que, conhecendo pela anunciação do anjo a Encarnação de Jesus Cristo, Vosso Filho, cheguemos pelos merecimentos de Sua Paixão e Morte na Cruz,à Glória da Ressurreição. Pelo mesmo Jesus Cristo, Senhor Nosso. Amém Glória... (3 vezes) Santo Anjo do Senhor,meu zeloso guardador, se a Ti me confiou a Piedade Divina, sempre me rege, me guarde, me governe, me ilumine. Amém. Invocação ao Espírito Santo Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos Vossos fiéis e acendei neles o Fogo do Vosso Amor. Enviai o Vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra. Oremos: Ó Deus, que instruístes os corações dos Vossos fiéis com a Luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas, segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre de sua consolação. Por Cristo, Senhor nosso. Amém Ladainha de Nossa Senhora Senhor, tende piedade de nós. Jesus Cristo, tende piedade de nós. Senhor, tende piedade de nós. Jesus Cristo, ouvi-nos. Jesus Cristo, atendei-nos. Deus, Pai dos Céus, tende piedade de nós. Deus Filho, Redentor do mundo, tende piedade de nós. Deus Espírito Santo, tende piedade de nós. Santíssima Trindade, que sois um só Deus, tende piedade de nós. Santa Maria, rogai por nós. Santa Mãe de Deus, rogai por nós. Santa Virgem das virgens, rogai por nós. Mãe de Jesus Cristo, rogai por nós. Mãe da divina graça, rogai por nós. Mãe puríssima, rogai por nós. Mãe castíssima, rogai por nós. Mãe Imaculada, rogai por nós. Mãe intacta, rogai por nós. Mãe amável, rogai por nós. Mãe admirável, rogai por nós. Mãe do bom conselho, rogai por nós. Mãe do Criador, rogai por nós. Mãe do Salvador, rogai por nós. Mãe da Igreja, rogai por nós. Virgem prudentíssima,rogai por nós. Virgem venerável,rogai por nós. Virgem louvável, rogai por nós. Virgem poderosa, rogai por nós. Virgem benigna, rogai por nós. Virgem fiel, rogai por nós. Espelho de justiça, rogai por nós. Sede da sabedoria,rogai por nós. Causa de nossa alegria,rogai por nós. Vaso espiritual,rogai por nós. Vaso honorífico,rogai por nós. Vaso insígne de devoção,rogai por nós. Rosa mística,rogai por nós. Torre de David,rogai por nós. Torre de marfim,rogai por nós. Casa de ouro,rogai por nós. Arca da aliança,rogai por nós. Porta do Céu,rogai por nós. Estrela da manhã,rogai por nós. Saúde dos enfermos,rogai por nós. Refúgio dos pecadores,rogai por nós. Consoladora dos aflitos,rogai por nós. Auxílio dos cristãos,rogai por nós. Rainha dos Anjos,rogai por nós. Rainha dos Patriarcas,rogai por nós. Rainha dos Profetas,rogai por nós. Rainha dos Apóstolos,rogai por nós. Rainha dos Mártires,rogai por nós. Rainha dos Confessores,rogai por nós. Rainha das Virgens,rogai por nós. Rainha de todos os Santos,rogai por nós. Rainha concebida sem pecado original,rogai por nós. Rainha assunta ao Céu,rogai por nós. Rainha do santo Rosário,rogai por nós. Rainha da paz, rogai por nós Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, R/. perdoai-nos, Senhor. Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, R/. ouvi-nos, Senhor. Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, R/. tende piedade de nós. V/. Rogai por nós, santa Mãe de Deus. R/. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Oremos. Senhor Deus, nós Vos suplicamos que concedais a vossos servos lograr perpétua saúde de alma e corpo; e que, pela gloriosa intercessão da bem-aventurada sempre Virgem Maria, sejamos livres da presente tristeza e gozemos da eterna alegria. Por Cristo Nosso Senhor. Amém. Salve Rainha Salve, Rainha, Mãe de Misericórdia! Vida, doçura, esperança nossa, salve! A Vós bradamos, os degredados filhos de Eva. A Vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas. Eia, pois, Advogada nossa, esses Vossos olhos misericordiosos a nós volvei! E depois deste desterro, mostrai-nos Jesus, Bendito Fruto do Vosso Ventre, Ó clemente, ó piedosa, ó doce sempre virgem Maria. V. Rogai por nós, Santa Mãe de Deus! R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Amém Consagração à Nossa Senhora Ó minha Senhora e minha Mãe! Eu me ofereço todo a Vós e em prova da minha devoção para convosco Vos consagro neste dia os meus olhos, meus ouvidos, minha boca, meu coração e, inteiramente, todo o meu ser. E porque assim sou Vosso, ó incomparável Mãe, guardai-me e defendei-me como coisa e propriedade vossa. Amém CONSAGRAÇÕES DITADAS POR NOSSA SENHORA À JELENA: Estas duas Consagrações foram ditadas pela Virgem à vidente Jelena, por locução interior, para o Grupo de Oração dos jovens em nov/1983: Consagração ao Sagrado Coração de Jesus Ó Jesus, sabemos que fostes manso e oferecestes por nós o Vosso Coração. Coração coroado de espinhos de nossos pecados. Sabemos que, também hoje, rezais por nossa salvação. Jesus, lembrai-Vos de nós, quando cairmos em pecado. Fazei que, por meio de Vosso Santíssimo Coração, todos nós, seres humanos, nos amemos. Que desapareça o ódio do seio da humanidade. Mostrai-nos o Vosso Amor. Todos nós Vos amamos e desejamos que Vosso Coração de Pastor nos proteja de todo pecado. Entrai em nossos corações, ó Jesus! Batei, batei à porta de nosso coração. Sede paciente e perseverante. Continuamos ainda fechados porque não compreendemos a Vossa Vontade. Batei continuamente. Fazei, ó Bom Jesus, que saibamos abrir para Vós nossos corações, pelo menos quando nos lembrarmos da Vossa Paixão que sofrestes por nós. Amém Consagração ao Imaculado Coração de Maria Ó Imaculado Coração de Maria transbordante de bondade, mostra-nos o Teu amor por nós. Que a chama do Teu Coração, ó Maria, desça sobre todos os povos. Nós Te amamos imensamente. Imprime em nossos corações um verdadeiro amor. Que nosso coração suspire por Ti. Ó Maria, doce e humilde de coração, lembra-Te de nós quando pecamos. Tu sabes que nós,os homens,somos pecadores. Pelo Teu Santíssimo e Maternal Coração, cura-nos de toda a doença espiritual. Torna-nos capazes de contemplar a bondade do Teu Coração Maternal, e que nos convertamos à chama de Teu Coração. Amém

Confissões












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Adoração













































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Cruz azul


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Krizevac


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Paroquia de Medjugorje



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História Para melhor conhecer Fátima História Para melhor conhecer Fátima

O Santuário Situado na Cova da Iria, é composto por: - Recinto de Oração - Capelinha das Aparições - Basílica - Colunatas - Casas de Retiros de Nossa Senhora do Carmo e de Nossa Senhora das Dores. - Igreja da Santíssima Trindade 8.1 Recinto de oração Embora não coberto, o Recinto de Oração é como que uma grande Igreja que tem acolhido milhões de peregrinos, vindos de todos os cantos do mundo, para aí louvar o Senhor e Sua Mãe. Como Igreja que é, tem uma Cruz, um Altar, uma Via-Sacra e imagens de Santos. Na parte de trás da Capelinha, e junto ao edifício da Casa de Nossa Senhora das Dores, com entradas pelo Santuário, encontra-se o Posto de Acolhimento/Informações. Muro de Berlim Em 13 de Agosto de 1994 foi inaugurado, à entrada do Recinto, do lado Sul, o Monumento do Muro de Berlim. Trata-se de um bloco do muro que começou a ser construído naquela cidade alemã na noite de 12 para 13 de Agosto de 1961 e viria a ser demolido em Novembro de 1989. O bloco pesa 2.600 quilos, mede 3,60 metros de altura e 1,20 metros de largo, e foi oferecido por um português residente na Alemanha. Homenagens ao Cónego Formigão e Dr. Fisch er. No dia 13 de Outubro de 1998 foi inaugurado, à entrada do Santuário, junto ao Muro de Berlim, um monumento-memória dedicado aos padres Cónego Dr. Manuel Nunes Formigão e Prof. Dr. Luís Fischer, dois ilustres sacerdotes que estiveram nos fundamentos da historiografia das aparições de Fátima e da difusão da sua mensagem, respectivamente em Portugal e na Alemanha. O monumento é da autoria de Graça Costa Cabral e é constituído por 7 painéis de granito verde pérola. Presépio Na madrugada do dia 25 de Dezembro de 1999, início do grande Jubileu, foi inaugurado, no Recinto do Santuário, um presépio da autoria de José Aurélio, de Alcobaça. Tem a forma de um triângulo (referência à Santíssima Trindade), com 5 metros de altura e 5 metros de largura. É de chapa de aço inox perfurada, o que permite a colocação de numerosas lâmpadas que, à noite, iluminam todo o conjunto. A azinheira grande Tem mais de cem anos e era a maior existente na Cova da Iria em 1917. Não foi sobre ela que Nossa Senhora apareceu mas, por estar relacionada com as Aparições, foi a única que ficou, de todo o conjunto que havia. Foi justamente quando passavam junto à Azinheira Grande, como conta a Lúcia, que viram, pela segunda vez, o relâmpago que precedeu a Aparição de 13 de Maio. Nos meses seguintes era a sombra da Azinheira Grande que os três pastorinhos rezavam o terço com as pessoas que os acompanhavam, preparando-se assim para receber a visita e a Mensagem da Senhora. A Direcção-Geral dos Recursos Florestais de Portugal classificou- -a, a 2 de Janeiro de 2007, de “interesse público”. Fontanários Logo a seguir às Aparições, começou a sentir-se a necessidade de encontrar água na Cova da Iria para satisfazer os peregrinos, que aqui acorriam em grande número. Não havia poços. A água que havia nas redondezas era de cisternas. Em 9 de Novembro de 1921 apareceu água a cerca de 40 metros da Capelinha, depois de feitas algumas perfurações. Do fontanário com o conjunto de 15 bicas primitivas, que foi demolido devido às obras de regularização do Recinto, ficou apenas visível a parte superior e a coluna que suporta a estátua do Sagrado Coração de Jesus. Tem, actualmente, 4 bicas. Monumento ao Sagrado Coração de Jesus A Imagem é de bronze dourado e de autor desconhecido. Oferecida por um peregrino, foi benzida por Mons. João Beda Cardinale, Núncio Apostólico, em 13 de Maio de 1932. A sua localização no centro de Recinto marca a centralidade da pessoa de Jesus Cristo na Mensagem de Fátima, o que é manifesto já desde as aparições do Anjo. 8.2 Capelinha das aparições A Capelinha das Aparições é o coração do Santuário. Foi esse o lugar escolhido por Deus para, por meio de Nossa Senhora, revelar a Sua mensagem aos homens do nosso tempo. Foi aí que Nossa Senhora falou aos Pastorinhos. Aí tiveram lugar cinco aparições de Nossa Senhora (13 de Maio, Junho, Julho, Setembro e Outubro). Foi construída no local das aparições em 1919, de 28 de Abril a 15 de Junho, e posteriormente benzida. Aí se celebrou missa pela primeira vez em 13 de Outubro de 1921. O primeiro capelão foi o Padre Manuel de Sousa. Tendo sido dinamitada na noite de 5 para 6 de Março de 1922, foi restaurada e reinaugurada em 13 de Janeiro de 1923. A construção do primeiro alpendre teve início em 13 de Dezembro de 1922, tendo terminado em 13 de Outubro de 1924. As placas de “ex-votos” que cobriam as paredes da Capelinha foram retiradas em 1964. Embora sujeita a ligeiras alterações, a Capelinha mantém os traços originais. O alpendre actual foi inaugurado aquando da visita do Papa João Paulo II em 12/13 de Maio de 1982. Em 1988, Ano Mariano, o tecto foi forrado com madeira de pinho, proveniente da Rússia, norte da Sibéria. Foi escolhida esta madeira pelas suas características de leveza e durabilidade. O pedestal, onde se encontra a Imagem de Nossa Senhora, marca o sítio onde estava a pequena azinheira (desaparecida devido à devoção dos primeiros peregrinos que a levaram, raminho a raminho), de um metro e pouco de altura, sobre a qual Nossa Senhora apareceu. A construção da Capelinha foi a resposta ao pedido de Nossa Senhora: “quero que façam aqui uma capela em minha honra”. O órgão da Capelinha Foi construído pelo Organeiro Gerhard Grenzing, de Barcelona (Espanha). Conta com 12 registos e dispõe de dois teclados manuais e pedaleira. Dedicado quase exclusivamente ao acompanhamento das celebrações, permite, graças aos seus timbres particularmente cuidados, a interpretação de peças do repertório sacro num enquadramento litúrgico. Foi inaugurado e entrou ao serviço aquando da Peregrinação Aniversária de 12/13 de Maio de 2001. A imagem de Nossa Senhora A Imagem que se venera na Capelinha foi oferecida em 1920 por Gilberto Fernandes dos Santos, de Torres Novas. Foi benzida na Igreja Paroquial de Fátima em 13 de Maio de 1920, pelo pároco, Pe. Manuel Bento Moreira, e trazida para a Capelinha em 13 de Junho desse mesmo ano. Em 13 de Maio de 1946 foi solenemente coroada pelo Legado Pontifício, Cardeal Masella. A coroa preciosa, que a Imagem ostenta apenas nos dias das grandes peregrinações, foi oferecida pelas mulheres de Portugal, a 13 de Outubro de 1942. É de ouro, pesa 1200 gramas e tem 313 pérolas e 2679 pedras preciosas. É exemplar único e de alto valor artístico e estimativo. Foi executada gratuitamente na Joalharia Leitão & Irmão, de Lisboa, e nela trabalharam 12 artistas, durante 3 meses. Em 1989 foi encastoada nela a bala extraída do corpo do Santo Padre após o atentado em Roma, em 13 de Maio de 1981, e por ele oferecida ao Santuário, em 26 de Março de 1984. Obra do escultor santeiro José Ferreira Thedim, a Imagem é de madeira (cedro do Brasil) e mede 1,04 metros. Foi restaurada pelo autor em 1951 e retocada várias vezes, posteriormente. Viagens da imagem da capelinha. Esta imagem apenas deixa a Capelinha das Aparições em ocasiões consideradas muito especiais, que a seguir se enumeram: 1ª - De 7 e 13 de Abril de 1942, para o encerramento do II Congresso da Juventude Católica Feminina, na Igreja de Nª Srª de Fátima, em Lisboa. 2ª - De 22 de Novembro a 24 de Dezembro de 1946, por ocasião do tricentenário da proclamação de Nª Srª da Conceição como Padroeira de Portugal. A imagem saiu do Santuário de Fátima na manhã do dia 22 de Novembro e regressou a 24 de Dezembro, após um périplo pela Estremadura e Ribatejo. 3ª - De Outubro de 1947 a Janeiro de 1948 a imagem peregrinou pelo Alentejo e Algarve, passando a fronteira luso-espanhola por duas vezes, em Elvas e Vila Real de Santo António. 4ª - De 22 de Maio a 2 de Junho de 1948, por ocasião do Congresso Mariano Diocesano de Madrid. 5ª - De 9 de Junho a 13 de Agosto de 1951, em visita a todas as paróquias da Diocese de Leiria. 6ª - De 13 a 17 de Maio de 1959, por ocasião da inauguração do Monumento a Cristo Rei, a 17 de Maio, tendo visitado Lisboa e Almada. 7ª - Em 1984, a pedido do Papa João Paulo II, foi ao Vaticano onde, a 25 de Março, foi feita na Praça de S. Pedro, a consagração do mundo ao Imaculado Coração de Maria. Foi também neste dia que o Santo Padre ofereceu a Nossa Senhora a bala que o tinha atingido no atentado de que tinha sido vítima a 13 de Maio de 1981. 8ª - De 6 a 9 de Outubro de 2000 foi ao Vaticano para o Jubileu dos Bispos. No dia 8, o Santo Padre, em união com todo o episcopado, o Santo Padre fez a consagração do novo milénio a Nossa Senhora: “Ó Mãe, que conheces os sofrimentos e as esperanças da Igreja e do mundo, assiste os teus filhos nas provações quotidianas que a vida reserva a cada um e faz com que, graças ao esforço de todos, as trevas não prevaleçam sobre a luz. A Ti, aurora da salvação, confiamos o nosso caminho no novo Milénio para que, sob a tua guia, todos os homens descubram Cristo, Luz do Mundo e Único Salvador, que reina com o Pai e o Espírito Santo pelos séculos dos séculos. Amem” (texto da consagração, ponto 5º). 9ª - 12 de Dezembro de 2005, aquando do Congresso da Nova Evangelização, foi a Lisboa, onde foi consagrada a cidade a Nossa Senhora de Fátima, na presença de cerca de 500.000 pessoas. 10ª - De 17 a 18 de Maio de 2009, no cinquentenário do monumento a Cristo Rei, foi a Lisboa e Almada. Junto à Capelinha existem locais próprios para a entrega de promessas e ofertas dos peregrinos (velas, figuras de cera, flores, etc.), assim como o self-service de velas e os tocheiros. 8.3 Basílica de Nossa Senhora do Rosário Tal como a Capelinha das Aparições, a Basílica foi construída para corresponder ao pedido expresso de Nossa Senhora “Quero dizer-te que façam aqui uma capela em minha honra, que sou a Senhora do Rosário...” (13 de Outubro de 1917). Ergue-se no local onde, em 13 de Maio de 1917, os três Pastorinhos brincavam “a fazer uma paredita”, quando, de repente, viram um relâmpago que os assustou e fez com que juntassem o rebanho para regressarem a casa. O projecto foi concebido pelo arquitecto holandês Gerardus Samuel van Krieken e continuado pelo arquitecto João Antunes. A 13 de Maio de 1928 foi benzida a primeira pedra pelo Arcebispo de Évora, D. Manuel Mendes de Conceição Santos. A sagração foi a 7 de Outubro de 1953. O título de “Basílica” foi-lhe concedido por Pio XII, pelo breve “Luce Superna”, de 11 de Novembro de 1954. O edifício, que mede 70,5 metros de comprimento e 37 de largura, foi construído totalmente com pedra da região (lugar do Moimento) e os altares são de mármore de Estremoz, de Pero Pinheiro e de Fátima. A torre sineira, erguida ao centro da fachada, tem 65 metros de altura, é rematada por uma coroa de bronze, de 7.000 quilos, construída na Fundição do Bolhão, Porto, e encimada por uma cruz iluminada que, de noite, se avista a longa distância. A coroa foi restaurada em Agosto de 1999 por Waldemar Karwowski, artista norte-americano de origem polaca, que ofereceu o trabalho e o material; a cruz foi substituída naquele ano. O carrilhão é composto por 62 sinos, fundidos e temperados em Fátima por José Gonçalves Coutinho, de Braga. O sino maior pesa 3000 quilos e o badalo 90. O relógio é obra de Bento Rodrigues, de Braga. O monograma - NSRF (Nossa Senhora do Rosário de Fátima) - na frontaria da torre, é em mosaico e foi feito nas oficinas do Vaticano. Os anjos da fachada, de mármore, são da autoria de Albano França. A estátua do Imaculado Coração de Maria, no nicho da torre, tem 4,73 metros e pesa 13 toneladas. É obra do escultor americano Pe. Thomas McGlynn, religioso dominicano, que a esculpiu em Itália, durante mais de dois anos, segundo o modelo feito sob a indicação da Irmã Lúcia; foi oferecida pelos católicos americanos, e benzida em 13 de Maio de 1958, por D. João Pereira Venâncio. À entrada da Basílica, por cima da porta principal, encontra-se um mosaico que representa a Santíssima Trindade a coroar Nossa Senhora. Foi executado nas oficinas do Vaticano e ali benzido pelo então Secretário de Estado, Cardeal Eugénio Pacelli, futuro Papa Pio XII, o “Papa de Fátima”. Interior da Basílica O templo é constituído por uma grande nave com capela-mor, transepto e duas sacristias, uma das quais foi convertida em lugar de culto com a designação de Capela de S. José. Tem 14 altares laterais. Cada um representa um mistério do Rosário, através de baixos-relevos em bronze, da autoria de Martinho de Brito e depois dourados por Alberto Barbosa. O XV Mistério está representado em pedra, na abóbada da capela-mor, vendo-se a Santíssima Trindade a coroar a Santíssima Virgem; é um alto-relevo da autoria do escultor Maximiano Alves. Pesa 65 toneladas. Os vitrais dos altares laterais, que representam invocações da ladainha de Nossa Senhora, e os restantes das galerias, da parte superior da nave e do transepto, assim como todas as pinturas do interior da Basílica, são da autoria de João de Sousa Araújo. Foram executados nas oficinas de J. Alves Mendes, de Lisboa e foram inaugurados em 1967. Vitrais do lado direito: Espelho de Justiça, Rainha da Paz, Consoladora dos Aflitos, Rosa Mística, Estrela da Manhã. Vitrais do lado esquerdo: Virgem Prudentíssima, Porta do Céu, Refúgio dos Pecadores, Arca da Aliança, Vaso Espiritual. Os vitrais das galerias representam: À direita: A Natividade de Nossa Senhora, A Visitação, A Anunciação, Os Esponsais da Virgem, A Apresentação no Templo. À esquerda: O Encontro de Jesus no Templo, As Bodas de Caná, Nossa Senhora junto à Cruz, Nossa Senhora com Jesus nos braços, A Assunção. Os vitrais da parte superior da nave: À direita: S. João, Cenas da vida dos Pastorinhos, As 3 Aparições do Anjo, O Cálix e a Hóstia. À esquerda: Anjo com um turíbulo, As 6 Aparições de Nossa Senhora. Do transepto: À direita: A Sagrada Família. À esquerda: Nosso Senhor a abençoar o mundo e o Imaculado Coração de Maria. O arco cruzeiro ostenta em toda a volta um mosaico, feito nas oficinas do Vaticano, onde se lê “REGINA SACRATISSIMI ROSARII FATIMAE ORA PRO NOBIS”. Foi oferecido pelos católicos de Singapura, e recorda a dedicação da Basílica a Nossa Senhora do Rosário, nome com que a Senhora se designou a si mesma, em 13 de Outubro de 1917. A porta do lado direito dá acesso à sacristia; a do lado esquerdo que dá passagem para a Capela de S. José, está encoberta por um ógão de tubos. Junto à primeira pode ver-se, na pilastra lateral, uma placa comemorativa da coroação da imagem de Nossa Senhora de Fátima (Capelinha) em 13 de Maio de 1946; junto à segunda porta, e também na pilastra lateral, outra placa, comemorativa do encerramento do Ano Santo em 1951. Em 10 de Abril de 1998 foi colocada nas paredes laterais uma via--sacra; trata-se de um conjunto de 15 painéis em mosaico, da autoria de Fred Pittino, e fruto de um legado de uma senhora espanhola das Vascongadas. o desenho da XV estação é obra de José Teia. Capela-mor Em 1995 foi remodelado o presbitério (capela-mor), sob projecto do Arq. Erich Corsepius. Ao centro situa-se um grande altar de pedra, para onde foi transferido, do altar primitivo, o frontal de prata, considerado uma jóia de arte. Foi feito na Ourivesaria Aliança, do Porto, e representa a Última Ceia de Cristo. O ambão, a peanha para Nossa Senhora e a cadeira da presidência são feitos da mesma pedra do altar. Todo o conjunto foi elevado cerca de 30 centímetros para melhor visibilidade dos peregrinos. O sacrário, tal como o frontal do altar, é de prata lavrada. Do lado esquerdo está uma imagem de Nossa Senhora de Fátima, Virgem Peregrina que, desde 1947, tem percorrido o mundo. Encontra-se aí desde 08 de Dezembro de 2003. Na parede do lado esquerdo encontra-se um medalhão de bronze, obra de Leopoldo de Almeida, com a efígie de D. José Alves Correia da Silva, primeiro Bispo da diocese restaurada de Leiria (1920-1957), cujos restos mortais aí repousam, e que faleceu a 4 de Dezembro de 1957. Do lado oposto, encontra-se o corpo de Dom Alberto Cosme do Amaral, bispo emérito de Leiria-Fátima, que faleceu no dia 7 de Outubro de 2005. O seu corpo foi tumulado dia 10 de Outubro de 2005. O quadro do retábulo é obra do pintor João de Sousa Araújo e representa a Mensagem de Nossa Senhora que desce em forma de luz e de paz, ao encontro dos videntes, preparados pelo Anjo, através do seu encontro com Cristo na Eucaristia. Neste encontro está presente a Igreja na pessoa do Bispo da Diocese, ajoelhado do lado esquerdo. No canto superior direito figuram os Papas que receberam e tiveram parte nesta Mensagem: Pio XII que enviou o seu legado, Cardeal Masella, para coroar Nossa Senhora de Fátima, e consagrou o mundo ao Imaculado Coração de Maria; João XXIII que visitou o Santuário antes de ser Papa; e Paulo VI, que ofereceu a Rosa de Ouro ao Santuário, em 1965, e aqui esteve pessoalmente, em 13 de Maio de 1967. Do lado oposto, três anjos contemplam esta Mensagem da Mãe de Deus aos homens, mensagem de oração, de penitência, de reparação e de esperança. Os vitrais da capela-mor (1950/1951) representam os quatro Evangelistas, a aparição do Anjo, uma cena da vida dos Pastorinhos e aspectos da Cova da Iria em dia de peregrinação. Foram executados pela Sociedade Maumejean y Hijos, de Madrid. Imagem peregrina Feita segundo indicações da Irmã Lúcia, a primeira Imagem da Virgem Peregrina de Fátima foi oferecida pelo Bispo de Leiria e coroada solenemente pelo Arcebispo de Évora, a 13 de Maio de 1947. A partir dessa data, a imagem percorreu, por diversas vezes, o mundo inteiro. Em Maio de 2000 foi colocada na exposição «Fátima Luz e Paz», e, a 8 de Dezembro de 2003, solenidade da Imaculada Conceição, a Imagem foi entronizada na Basílica, tendo sido colocada numa coluna junto ao Altar Mor. Capela lateral esquerda Aí repousam, desde 1 de Maio de 1951, os restos mortais da Beata Jacinta, que morreu em 20 de Fevereiro de 1920, e os da Ir. Lúcia, que faleceu a 13 de Fevereiro de 2005, e para aí foi tresladada em 19 de Fevereiro do ano seguinte. Os altares desta capela foram oferecidos pelos católicos da Irlanda. Os painéis que se sobrepõem aos altares estão relacionados com a vida da Jacinta e a Igreja, nomeadamente a visão que ela teve do Santo Padre. A imagem da Jacinta é da autoria da escultora Clara Menéres e foi benzida pelo Papa João Paulo II em 13 de Maio de 2000. Capela lateral direita Aí repousam desde 13 de Março de 1952 os restos mortais do Beato Francisco, que morreu a 4 de Abril de 1919. Os painéis representam o Bispo de Leiria e os três Pastorinhos, cingidos pela corda que usavam como instrumento de sacrifício pela conversão dos pecadores. Os altares desta capela foram oferecidos pela cidade de Luanda, aí representada pelos brasões da cidade e do Bispo da Diocese. Em 13 de Maio de 2000, o Santo Padre benzeu a imagem do Beato Francisco Marto, da autoria do escultor José Rodrigues. Estátuas Do lado direito da capela-mor, encontra-se a imagem de S. Domingos de Gusmão, o grande apóstolo do rosário no século XIII, da autoria de Maria Amélia Carvalheira da Silva. Do lado esquerdo, a imagem de Santo António Maria Claret, fundador dos Missionários do Coração de Maria, da autoria de Martinho de Brito. À entrada da Basílica, do lado direito, encontra-se a imagem de S. João Eudes, da autoria de Martinho de Brito. Este santo francês do séc. XVII foi um grande pregador e fundou as Congregação de Jesus e Maria (Eudistas), e de Nossa Senhora da Caridade do Refúgio. Do lado esquerdo, Santo Estêvão, primeiro rei da Hungria, coroado no ano 1000, que consagrou a sua nação a Nossa Senhora. Esta imagem é da autoria de António do Amaral de Paiva, foi oferecida pelos católicos húngaros e recorda o sofrimento desse povo pela sua fé, aquando da invasão russa. Capela de S. José Existe nesta capela uma imagem de S. José, de autor desconhecido, que esteve, inicialmente, na antiga capela das confissões, demolida em 1946. Há também uma imagem de Nossa Senhora de Fátima (1967). Os cinco vitrais desta capela, da autoria de Eduardo Nery (1993), sugerem, numa harmonia de cores e figuras geométricas, o simbolismo dos cinco primeiros algarismos: 1,2,3,4 e 5, representando a Unidade, a Dualidade, a Trindade, o Quadrado e o Pentágono. Órgão O órgão que se encontra no espaço do coro, ao fundo da Basílica, foi construído e montado pela firma italiana Fratelli Ruffatti, de Pádua. A construção demorou ano e meio e a montagem, em 1952, quatro meses. Os cinco corpos, originariamente dispersos, foram reunidos em 1962 no coro. Esses cinco corpos, Grande Órgão, Positivo, Recitativo, Vila Marim Solo e Eco, são accionados por uma consola de cinco teclados e pedaleira. Tem 152 registos e aproximadamente 12000 tubos de metal (chumbo e estanho) e madeira. O tubo maior é de madeira e mede 11,50 metros e o mais pequeno é de metal e mede 9 milímetros. O maior tubo de metal mede 9,50 metros e pesa 1000 quilos. Tem ainda 20 campainhas e cerca de 20 foles. 8.4 Colunata O conjunto arquitectónico é obra de António Lino. A colunata é composta de 200 colunas e meias colunas, e 14 altares. Os painéis da Via-Sacra, em cerâmica, foram executados na Fábrica “Viúva Lamego”, de Lisboa, segundo desenho de Lino António, em colaboração com o ceramista Manuel Cargaleiro. Sobre a colunata, vêem-se 17 imagens. Algumas são de santos cujas congregações estão presentes em Fátima, outras daqueles santos que, pelos seus escritos e pregações, foram apóstolos da devoção a Nossa Senhora. Voltando-nos para a Basílica e da esquerda para a direita, as 13 imagens pequenas são de: - Stª Teresa de Ávila, de Maria Amélia Carvalheira da Silva, inaugurada a 10 de Maio de 1970; - S. Francisco de Sales, de Maria Amélia Carvalheira da Silva, inaugurada a 12 de Agosto de 1968; - S. Marcelino de Chapagnat, de Vasco Pereira da Conceição, inaugurada a 20 de Maio de 1967; - S. João Baptista de La Salle, de Victor Manuel Maia Godinho Marques, inaugurada a 17 de Julho de 1964; - Stº. Afonso Maria de Ligório, de Maria Amélia Carvalheira da Silva, inaugurada a 5 de Junho de 1960; - S. João Bosco e S. Domingos Sávio, de José Manuel Mouta Barradas, inaugurada a 1 de Maio de 1960; - S. Luís Maria Grignion de Montfort, de Domingos Soares Branco, inaugurada a 13 de Outubro de 1960; - S. Vicente de Paulo, de José Fernandes de Sousa Caldas, inaugurada a 16 de Julho de 1961; - S. Simon Stock, de Maria Amélia Carvalheira da Silva, inaugurada a 7 de Agosto de 1962; - Stº Inácio de Loiola, de Maria Amélia Carvalheira da Silva, inaugurada a 27 de Setembro de 1967; - S. Paulo da Cruz, de Jaime Ferreira dos Santos, inaugurada a 12 de Outubro de 1968; - S. João da Cruz, de Maria Amélia Carvalheira da Silva, inaugurada a 10 de Maio de 1970; - Stª Beatriz da Silva, de Maria Irene Vilar, inaugurada a 13 de Maio de 1989. As 4 imagens grandes são de santos portugueses. Voltando-nos para a Basílica, da esquerda para a direita, são: - S. João de Deus, de Álvaro Brée – 1953; - S. João de Brito, de António Duarte da Silva Santos - 1953; - Stº António, de Leopoldo Neves de Almeida – 1953; - São Nuno de Santa Maria (Nuno Álvares Pereira), de Salvador de Eça Barata Feio – 1953. As imagens grandes medem 3,20 metros e as pequenas 2,30 metros. O órgão do Recinto, instalado na sala do coro, do lado esquerdo do Altar, foi construído por Yves Koenig, de Sarre-union, França. Conta 20 registos, repartidos por 2 teclados manuais e pedaleira. A sua composição permite o acompanhamento das grandes celebrações, particularmente dos coros, e destina-se às celebrações dominicais, desde a Páscoa à festa de Todos os Santos, e às Peregrinações aniversarias, sendo também utilizado pela classe de órgão da Escola de Música do Santuário. Este órgão tem possibilidades sonoras muito amplas em relação ao número de jogos, permitindo a interpretação de um largo repertório. Foi inaugurado e entrou ao serviço na Peregrinação aniversaria de 12/13 de Maio de 2001. Sala de projecções Fica junto à saída lateral norte do Santuário, por baixo da Colunata, atrás da Azinheira Grande. Tem lugar para 60 pessoas e nela são exibidos vídeos sobre a mensagem de Fátima. 8.5 Igreja da Santíssima Trindade A origem do projecto A intenção de construir uma nova igreja no Santuário de Fátima surgiu em 1973. Verificou-se, já nessa altura, que a Basílica não tinha capacidade para acolher os peregrinos, particularmente aos domingos e outros dias de média afluência. Em 1997, o Santuário organizou um concurso internacional, tendo sido seleccionado o arquitecto grego Alexandros Tombazis, com um projecto que previa a construção da nova igreja ao fundo do Recinto do Santuário, junto à Praça Pio XII. O lançamento da primeira pedra teve lugar em 6 de Junho de 2004, Solenidade da Santíssima Trindade. Várias razões contribuíram para que a igreja fosse dedicada à Santíssima Trindade: as aparições do Anjo da Paz, com o seu insistente convite à adoração a Deus, Santíssima Trindade; as palavras do Papa João Paulo II proferidas na Capelinha das Aparições, em Maio de 1982, através das quais o Santo Padre elevou a sua acção de graças à Santíssima Trindade; o jubileu do ano 2000, também ele dedicado à Santíssima Trindade. A Igreja da Santíssima Trindade foi dedicada a 12 de Outubro de 2007 pelo Cardeal Tarcisio Bertone, Secretário de Estado do Vaticano e Legado do Papa Bento XVI para o encerramento do Nonagésimo Aniversário das Aparições de Nossa Senhora em Fátima. O edifício A Igreja da Santíssima Trindade tem forma circular com 125m de diâmetro, sem apoios intermédios; é suportada por duas vigas de 182,5m de comprimento, com um vão livre de 80m e uma altura máxima de 21,15m. A altura do edifício é de 18m, o que ultrapassa levemente a colunata do recinto de oração, permanecendo a torre da Basílica o elemento dominante de todo o Santuário. Toda a Igreja é de cor branca, tanto na parte das vigas em que o betão está à vista, como na restante, revestida de pedra da região, conhecida por branco do mar. Capacidade A igreja tem um total de 8.633 lugares sentados, incluindo 76 para pessoas com dificuldades motoras. O interior é divisível em dois sectores, através de uma parede móvel de 2m de altura. A zona do presbitério tem capacidade para cerca de 100 concelebrantes. Aspectos técnicos Um sistema computorizado permite manter uma iluminação constante, bem como diferentes níveis de luz, de acordo com as funções a decorrer, conjugando a luminosidade exterior, a maior ou menor abertura dos estores da cobertura e o uso de luz artificial. A parte superior interna apresenta-se revestida por uma tela branca e translúcida de fabrico alemão (tela koch), e as paredes interiores foram especialmente tratadas do ponto de vista acústico: a do presbitério apresenta uma ligeira inclinação; as laterais são revestidas de material “acustoplan”; a do fundo, em betão branco, tem características difusoras; a face interior das doze portas dos Apóstolos é revestida de aglomerado de madeira perfurado. Um sistema de ventilação, aquecimento e ar condicionado permite regular a renovação do ar e a temperatura ambiente. Todas as condutas estão instaladas no plano inferior e desembocam em grelhas divididas por todo o pavimento. De ambos os lados, um conjunto de salas destinadas à comunicação social permite captação de imagem e som, bem como acompanhar visualmente as celebrações a decorrer. Toda a madeira utilizada nas paredes e nas cerca de 580 portas interiores é de cerejeira; os bancos da assembleia foram construídos em faia. O altar, o ambão, as cadeiras da presidência e o pavimento do presbitério são de pedra branco do mar; todo o resto do pavimento é de pedra ataíja creme, no interior da igreja, e de ataíja azulino, nos outros espaços. Um túnel do lado Sul permite o acesso à comunicação social, aos meios de segurança e socorro e aos espaços técnicos de serviço. Iconografia exterior Pórtico de entrada Constituída por malha de rede de aço, a escultura suspensa, das duas vigas, foi executada manualmente. Alguns Anjos Músicos de cor dourada e a frase Venite adoremus Dominum (Vinde, adoremos o Senhor) evocam as aparições do Anjo da Paz e convidam a entrar no templo e a adorar a Santíssima Trindade. Autora: Maria Loizidou (Chipre) Porta principal Dedicada a Cristo, é feita de bronze. Tem 8m de altura, uma área de 64m2 e é composta por quatro folhas, com 3.200kg cada uma. Inspira-se em Gn 1,1-2: No princípio, quando Deus criou os céus e a terra, a terra era informe e vazia, as trevas cobriam o abismo e o espírito de Deus movia-se sobre a superfície das águas. Autor: Pedro Calapez (Portugal) Painéis do Rosário Encontram-se ao lado da Porta Principal, e representam os vinte mistérios do Rosário: à esquerda, os gozosos e luminosos, à direita, os dolorosos e gloriosos. Feitos de bronze, são da autoria de Pedro Calapez. Mistérios gozosos 1º Anunciação: a cabeça do Anjo; o dedo levantado em atitude de anúncio; um troço de auréola, do lado direito, é uma evocação de Nossa Senhora. 2º Visitação: duas figuras representam Maria e Isabel. 3º Natividade: S. José, com Maria, que embala o Menino. Os traços na parte esquerda simbolizam a gruta. 4º Apresentação: Simeão dirige-se a Nossa Senhora que eleva nas suas mãos o Menino Jesus. 5º Jesus entre os doutores: Jesus, com a mão direita levantada, discursando. Uma colunata em fundo evoca o Templo. Mistérios luminosos 1º Baptismo: a mão de João Baptista derrama água sobre a cabeça de Jesus. 2º Bodas de Caná: as vasilhas evocam a transformação da água em vinho. 3º Anúncio do Reino: as mãos simbolizam a pregação. 4º Transfiguração: a figura de Jesus suspensa, com Moisés e Elias. 5º Instituição da Eucaristia: o cálice evoca a Última Ceia. Mistérios dolorosos 1º Agonia: Jesus ajoelhado junto ao rochedo e o céu estrelado. 2º Flagelação: Jesus em sofrimento e um instrumento de tortura ao lado. 3º Coroação: a coroa de espinhos. 4º Caminho do Calvário: Jesus leva a cruz. 5º Crucifixão e morte: os pés de Jesus, e, à direita, um dos ladrões. Mistérios gloriosos 1º Ressurreição: Cristo eleva-se do túmulo perante os soldados vencidos. 2º Ascensão: os céus acolhem Jesus enquanto um apóstolo eleva as mãos. 3º Pentecostes: Deus dirige as mãos para a terra; delas emana o Espírito Santo. 4º Assunção: Nossa Senhora dirige o olhar para o alto. 5º Coroação: uma mão coloca a coroa em Nossa Senhora. Painéis de vidro Dos lados da porta principal, dois painéis de vidro com quatro citações bíblicas constituem um monumento à Palavra de Deus, à universalidade dos peregrinos de Fátima e à Santíssima Trindade. As passagens da Escritura foram grafadas em vinte e seis línguas: alemão, árabe, coreano, eslovaco, espanhol, filipino, francês, grego, hebraico, hindi, húngaro, indonésio, inglês, irlandês, italiano, japonês, latim, neerlandês, polaco, português, romeno, russo, tamil, turco, ucraniano, vietnamita. Autor: Kerry Joe Kelly (Canadá). Textos A graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vós (2 Cor 13, 13). Os Céus proclamam a Glória de Deus; o Firmamento anuncia a obra das Suas Mãos (Sl 19, 2). Livrai-vos de desprezar um só destes pequeninos, pois digo-vos que os seus Anjos, no Céu, vêem constantemente a face de meu Pai que está no Céu (Mt 18, 10). Que é o homem para te lembrares dele, o filho do homem para com ele te preocupares? (Sl 8, 5). Portas laterais Feitas de bronze, com 8 m de altura, são dedicadas aos doze Apóstolos. Um texto bíblico gravado na bandeira superior identifica o Apóstolo. O grafismo é de Francisco Providência (Portugal). Texto das portas Pedro: Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja (Mt 16, 18). João: Jesus disse à Mãe: Mulher, eis o teu filho! Depois disse ao discípulo: Eis a tua Mãe! (Jo 19, 26-27). Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai e isso nos basta! (Jo 14, 8). Mateus: Jesus disse a Mateus: Segue-me! E ele ergueu-se e seguiu-o (Mt 9, 9). Tiago Menor: Ide por todo o mundo e proclamai o Evangelho a toda a criatura (Mc 16, 15). Simão: Vinde após mim e farei de vós pescadores de homens (Mc 1, 17). Matias: Em lugar de Judas, Matias foi agregado aos onze Apóstolos (Act 1, 26). Judas Tadeu: Se alguém me tem amor, guardará a minha palavra (Jo 14, 23). Tomé: Porque me viste, acreditaste. Felizes os que acreditam sem terem visto! (Jo 20, 29). Bartolomeu: Mestre, Tu és o Filho de Deus, Tu és o Rei de Israel! (Jo 1, 49). André: André disse a Simão: «Encontrámos o Messias!» E levou-o até Jesus (Jo 1, 41). Tiago Maior: E eles, deixando imediatamente o barco e o pai, seguiram Jesus (Mt 4, 21-22). Iconografia interior Altar Bloco único de pedra da região, branco do mar, tem 3,50m de comprimento, 1,90m de profundidade e 94cm de altura. Pesa cerca de 16 toneladas. Pedra do túmulo de S. Pedro Colocada na frente do altar, é um fragmento marmóreo do túmulo do Apóstolo S. Pedro, sobre o qual está construída a Basílica do Vaticano, contendo a seguinte inscrição: “Fragmento de pedra retirado do sepulcro de S. Pedro Apóstolo e benzido pelo Sumo Pontífice no dia 9 de Março do Ano do Senhor de 2004”. Esta relíquia, segundo o Papa João Paulo II, que a ofereceu ao Santuário de Fátima, deve servir de estímulo para todos quantos vierem a visitar o novo templo, no sentido de cultivarem a união à autoridade suprema da Igreja. É um sinal visível da comunhão com a Igreja Universal e recorda a devoção dos Pastorinhos de Fátima ao Santo Padre. Crucifixo Feito de bronze e suspenso sobre o altar, tem 7,5m de altura e encontra-se sobreposto ao Cordeiro do painel. Representa Cristo, que se ofereceu voluntariamente por nós, vivo, glorioso, pronto a abraçar o mundo e a despregar-se da cruz. Autora: Catherine Green (Irlanda). Imagem de Nossa Senhora de Fátima Escultura de criação livre que representa Nossa Senhora jovem, com os braços abertos e deixando ver o Coração Imaculado e o Rosário. Esculpida em mármore branco de Carrara, tem 3m de altura. Autor: Benedetto Pietrogrande (Itália). Painel do Presbitério Mosaico com cerca de 500m2 (10m de altura e 50m de largura), cobrindo a parede curva do fundo do presbitério, é feito em terracota dourada e moldada manualmente. A cor do ouro simboliza a santidade e a fidelidade de Deus, tendo os três traços vermelhos a finalidade de realçar o dourado e favorecer a percepção do mistério e da santidade. Todo o dinamismo e tensão de luz e ouro no sentido horizontal e vertical pretendem provocar no coração de quem está na igreja um estado de alma que acolhe a beleza, a comunhão e o amor. À direita e à esquerda do trono e do Cordeiro, a Jerusalém Celeste, na qual se vê a multidão de Anjos e de Santos. O Cordeiro é formado pela cor do ouro e por tonalidades de alvura, porque Ele é a Luz. D’Ele partem ondas de luz. Os Santos estão pintados em tons coloridos, a indicar que estão na luz, receberam a luz, deixaram-se iluminar e penetrar por ela, acolheram o dom da vida divina. À nossa esquerda, à direita do Cordeiro, está a Mãe de Deus, à qual se unem os Beatos Francisco e Jacinta e a Irmã Lúcia, com o rosário nas mãos. Na primeira fila encontram-se seis Apóstolos e três Arcanjos, atrás dos quais está uma multidão de Santos, com destaque para o grupo franciscano: S. Francisco de Assis, Santa Clara e o Santo Padre Pio. À nossa direita, encontra-se S. João Baptista, que indicou o Filho de Deus como o Cordeiro, e mais seis Apóstolos e quatro Arcanjos. Por trás, mais uma multidão de Anjos e Santos, entre os quais Santa Isabel de Portugal e a Beata Teresa de Calcutá. O primeiro Arcanjo, à nossa esquerda, é Gabriel, com o rolo da Palavra de Deus na Anunciação; o último, à nossa direita é Miguel, o Arcanjo do Juízo, com a balança. Maria e João Baptista, ladeando o Cordeiro, formam uma das mais ricas imagens da iconografia sagrada, conhecida por Deisis (Intercessão). Da parte inferior do trono nasce água “limpa como cristal” (Ap 22, 1), a água da vida divina, o rio de vida que é o Espírito Santo, que assume e penetra toda a história, todos os homens, todo o cosmos, e que se dá a beber em jorros abundantes na Igreja, através da Liturgia e dos Sacramentos. Uma vez que na Liturgia se realiza a Páscoa de Cristo, por ela o rio de água viva penetra em nós e somos arrebatados pelo mistério que ela torna presente, o mistério da comunhão do Pai, do Filho e do Espírito. À direita e à esquerda do trono e dos grupos de Santos abundam os ramos da árvore que dá doze colheitas e produz frutos cada mês e cujas folhas servem para curar as nações (Ap 22, 1-2). Elemento central das aparições de Fátima é a familiaridade com o Céu. A Jacinta e o Francisco desejavam-no ardentemente, e a Lúcia ficou triste de não poder ir para lá imediatamente. Esta é também uma dimensão constante da fé cristã, de modo que a Eucaristia convoca a Igreja em todos os tempos e lugares para a Jerusalém Celeste, onde há-de cantar continuamente o grande “aleluia” diante do trono do Cordeiro, com a Mãe de Deus, os Apóstolos e todos os Santos. Nesta igreja é convocada a assembleia dos fiéis, que celebram a Liturgia; ao centro, encontra-se o altar, lugar do sacrifício e da comunhão; como pano de fundo, vislumbram-se o trono do Cordeiro, vencedor do pecado e da morte, e os Santos. Neste templo dá-se o encontro face a face entre a Igreja do Céu e a da Terra. Em certo sentido, esta igreja põe-nos na situação em que se encontravam Francisco, Jacinta e Lúcia: da terra e da história, contemplavam o Céu, certos de que pela cruz se vai à luz. É da autoria do P. Marko Ivan Rupnik (Eslovénia) e foi executado por um grupo de artistas, especializados em arte litúrgica, no Instituto Oriental de Roma, e provenientes de oito nações e de quatro Igrejas Cristãs. Capela da reserva Eucarística Havendo vários sacrários neste complexo e prevendo-se que este templo venha a ser muito visitado, não há um sacrário, mas apenas uma Capela da Sagrada Reserva Eucarística por trás da zona do altar. Convívio de Santo Agostinho. Espaço polivalente, situado por baixo do adro da Igreja da Santíssima Trindade, comunga da mesma linguagem arquitectónica que reveste todo o complexo. Dele se vêem os espelhos de água que favorecem a interiorização junto à área da Reconciliação. Área da Reconciliação Situada em plano subterrâneo entre a Igreja da Santíssima Trindade e o Recinto do Santuário, o acesso à zona da Reconciliação faz-se por meio de duas escadas e de duas rampas que desembocam no grande corredor de 150m, denominado Galilé dos Apóstolos S. Pedro e S. Paulo. A parede reveste-se de azulejos da autoria de Álvaro Siza Vieira (Portugal), com representações de episódios da vida de S. Pedro e de S. Paulo. Descrição dos painéis No topo Norte, uma gravura na pedra representa S. Paulo com o livro da Palavra de Deus. Seguem--se as seguintes cenas: 1. Denúncia dos cristãos; 2. Cristãos perseguidos; 3. Queda; 4. Quem és Tu, Senhor? 5. Cura da cegueira; 6. Baptismo; 7. Encontro de Pedro e Paulo; 8. Cristãos orantes; 9. Viagens apostólicas; 10. Martírio. No topo Sul, uma gravura na pedra representa S. Pedro com as chaves. Seguem-se as seguintes cenas: 1. Pesca milagrosa; 2. Tu és Pedro; 3. Transfiguração; 4. Lava-pés; 5. Negação e arrependimento; 6. Chorando por Pedro; 7. Crucifixão. Capelas Capela do Sagrado Coração de Jesus, com 16 confessionários. Capela do Imaculado Coração de Maria, com 12 confessionários. Capela da Morte de Jesus, com 600 lugares. Capela da Ressurreição de Jesus, com 200 lugares e 16 confessionários. Capela do Santíssimo Sacramento, destinada ao Lausperene, com 200 lugares; o ostensório, de prata, é da autoria do escultor Zulmiro de Carvalho e data de 1986. Espelhos de água O primeiro, do lado de S. Pedro, alude à primeira criação, a criação da vida, inspirado no princípio do livro do Génesis. Uma inscrição convida ao louvor de Deus: Fontes, bendizei o Senhor! (Dn 3, 78). O segundo, do lado de S. Paulo, alude à segunda criação, o Baptismo, como participação na vida nova de Cristo. Uma inscrição estabelece a ligação com o último mandato do Senhor: Ide, pois, fazei discípulos de todos os povos baptizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo (Mt 28, 19). Via Lucis As catorze estações são da autoria de Vanni Rinaldi, artista Italiano, nascido em Soverato – Itália. Foi inaugurada em 2 de Junho de 2008, e encontra-se no átrio das capelas da Morte de Jesus e do Santíssimo Sacramento. 8.6 Praça João Paulo II Estátua do Papa João Paulo II Situada a Nordeste da Igreja da Santíssima Trindade, da autoria de Czeslaw Dzwigaj (Polónia), é de bronze e mede 3,5m de altura. Em 13 de Maio de 1982, João Paulo II dirigindo-se a Deus, Santíssima Trindade, rendeu-lhe graças pelo Seu amor para connosco, pronunciando um texto de onde se retirou a inscrição que se encontra na base da estátua: “Vai para a Santíssima Trindade este meu pensamento adorador, explicitado nesta terra abençoada de Fátima: Bendito seja Deus, rico em misericórdia, pelo grande amor com que nos amou!”. Estátua do Papa Paulo VI Situada a Noroeste da Igreja da Santíssima Trindade, representa o Papa de joelhos e evoca a sua peregrinação a Fátima em 1967. Foi inaugurada em Maio de 1968 e é da autoria de Joaquim Correia (Portugal). 8.7 Praça Pio XII Estátua do Papa Pio XII Situada a Sudoeste da Igreja da Santíssima Trindade, feita de mármore branco, é da autoria de Domingos Soares Branco (Portugal). Inaugurada e benzida em 12 de Outubro de 1961. Pio XII falou várias vezes aos peregrinos de Fátima. Estátua de D. José Alves Correia da Silva Primeiro Bispo da diocese de Leiria restaurada. Situada a Sudeste da Igreja da Santíssima Trindade, é da autoria de Joaquim Correia (Portugal) e foi inaugurada em 2 de Fevereiro de 1973. D. José declarou dignas de fé as Aparições e permitiu o culto de Nossa Senhora de Fátima, em 13 de Outubro de 1930. Cruz alta Com 34m de altura e 17m de largura, feita de aço corten, é da autoria de Robert Schad (Alemanha). 8.8 Centro Pastoral Paulo VI Situado para além da Avenida D. José Alves Correia da Silva, está o Centro Pastoral Paulo VI, assim chamado em homenagem ao Papa que se quis fazer peregrino de Fátima em 13 de Maio de 1967. A pedra inaugural foi benzida em 13 de Maio de 1979 pelo Cardeal Franjo Seper, então Prefeito da Sagrada Congregação da Doutrina da Fé, e o Centro inaugurado pelo Papa João Paulo II em 13 de Maio de 1982. Tem 4 pisos e uma área de 14000 m2, e foi projectado pelo arquitecto José Carlos Loureiro, do Porto. Possui um grande anfiteatro, com capacidade para 2,124 pessoas sentadas, salas para encontros, capela e alojamento em camaratas com refeições em self-service. O Centro foi valorizado com diversas obras de arte: Num dos recantos do átrio encontra-se “A Pastorinha”, em bronze, da autoria do escultor José Rodrigues. No anfiteatro está o “Cristo Ressuscitado”, da autoria do Prof. Lagoa Henriques. É em bronze e mede 4 metros de altura. No corredor de acesso ao salão do Bom Pastor, pode ver-se uma imagem de Nossa Senhora “Mãe do Bom Pastor”, feita em mármore de Estremoz, da escultora Graça Costa Cabral. A escultora Maria Irene Vilar é autora do “Cristo Crucificado”, em madeira, que se encontra no salão do Bom Pastor. Para a Capela, o pintor Júlio Resende desenhou um vitral representativo do Bom Pastor. No relvado, em frente ao edifício, foi colocada uma imagem de Nossa Senhora, do escultor Domingos Soares Branco. 8.9 Casas de retiros de Nossa Senhora do Carmo e de Nossa Senhora das Dores Do lado norte e sul do Recinto de Oração, estão situados os dois edifícios designados respectivamente por Casa de Retiros de Nossa Senhora das Dores e de Nossa Senhora do Carmo, destinados ao alojamento de pessoas em retiros e encontros. No edifício da Casa de Nossa Senhora do Carmo, inaugurado pelo Cardeal D. António Ribeiro em 13 de Maio de 1986, com entrada pelo Santuário, funcionam os seguintes serviços: Reitoria, Serviço de Administração – SEAD, Serviço de Peregrinos – SEPE, Serviço de Alojamentos - SEAL, Serviço de Estudos e Difusão - SESDI, Serviço de Liturgia - SEPALI, e o Museu, “FÁTIMA Luz e Paz” onde estão objectos oferecidos em acção de graça a Nossa Senhora. A Coroa preciosa onde está incrustada a bala do atentado do Papa João Paulo II encontra-se também neste exposição. No átrio, pode admirar-se uma imagem de Nossa Senhora, datada de 1931, que é obra do escultor António Teixeira Lopes e que foi doada ao Santuário em 1932.

ATIVIDADES DO SANTO PADRE PAPA BENTO XVI

MARÇO DE 2012 3 Sábado Capela Redemptoris Mater, 9h Conclusão dos Exercícios Espirituais para a Cúria Romana 4 II Domingo de Quaresma Santa Missa na Paróquia de São João Bstista de Sales, Torrino, 9h30 10 Sábado Basílica de São Gregório, Célio, 17h30 Vésperas por ocasião da visita do Arcebispo de Canterbury 23 Sexta-feira - 29 Quinta-feira Viagem Apostólica ao México e Cuba ABRIL DE 2012 1 Domingo de ramos e da Paixão do Senhor Praça de São Pedro, 9h30 CAPELA PAPAL Bênção dos Ramos, Procissão e Santa Missa 5 Quinta-feira Santa Basílica Vaticana, 9h30 Santa Missa Crismal Basílica de São João de Latrão, 17h30 CAPELA PAPAL Início do Tríduo Pascal Santa Missa na Ceia do Senhor 6 Sexta-feira Santa Basilica Vaticana, 17h CAPELA PAPAL Celebração da Paixão do Senhor Coliseu, 21h15 Via-Sacra 7 Sábado Santo Basílica Vaticana, 21h CAPELA PAPAL Vigília Pascal na Noite Santa 8 Domingo de Páscoa Praça de São Pedro, 10h15 CAPELA PAPAL Santa Missa de Páscoa Balcão Central da Basílica Vaticana, 12h Bênção "Urbi et Orbi"